É muito fácil fazer proselitismo ideológico, sem que se viva o que se prega. E, como sabemos, e´assim que os hipócritas agem. Aí está a diferença dos Solidaristas, para os outros. Os Solidaristas agem, na prática e dão exemplos. E com isso, transformam a realidade: sem revolução, sem violência, sem ferir ninguém, sem brigas e sem aumentar o sofrimento das pessoas. Para melhorar o mundo, não é preciso impor nossas próprias verdades aos outros. Apenas os exemplos dados, com atitudes claras e éticas, são suficientes. E essa é nossa luta, que é pacífica, democrática e construtiva para criar um caminho viável para o desenvolvimento humano e do planeta. É assim que agem os verdadeiros Solidaristas!   

Você pode saber mais sobre os fundamentos do Solidarismo clicando aqui! 

Nos itens abaixo falamos de principios e de ações, todas elas já existentes dentro sistema, previstas em leis e institucionalizadas , mais ainda pouco difundidas e valorizadas pela sociedade brasileira embora, mundo afora, elas prosperam a olhos vistos.  

Economia Solidarista

Entenda a definição, as característica, os princípios, os benefícios, exemplos e desafios da Economia Solidarista num Mapa Mental.

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Por princípio

O Solidarista tem compromisso com a defesa de conceitos fundamentais do humanitarismo, da Civilização, da igualdade e da vida.

Defender a proteção do Meio Ambiente

As mudanças climáticas são uma realidade, produzida pelo descaso das pessoas com a preservação do meio ambiente.
Com o agravamento do aquecimento global, ameaçando a biodiversidade e muitas pessoas sofrerão e perderão suas vidas, principalmente as mais pobres, embora ninguém esteja imune. Por isso, as atitudes na proteção são urgentes já que não existem soluções individuais para problemas coletivos.

Defender os Direitos difusos e coletivos

Os interesses difusos têm como seus titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Os interesses coletivos têm como titulares as pessoas integrantes de um determinado grupo, categoria ou classe.
Os bens comuns são os recursos culturais e naturais acessíveis a todos os membros de uma sociedade, incluindo materiais naturais como ar, água e uma Terra habitável. Esses recursos são mantidos em comum, mesmo quando de propriedade privada ou pública. Os bens comuns também podem ser entendidos como recursos naturais que grupos de pessoas (comunidades, grupos de usuários) administram para benefício individual e coletivo. Caracteristicamente, isso envolve uma variedade de normas e valores informais (prática social) empregados para um mecanismo de governança. O bem comum também pode ser definido como uma prática social de governar um recurso não pelo estado ou mercado, mas por uma comunidade de usuários que autogoverna o recurso por meio de instituições que ele cria.

Defender cobrança de impostos proporcional à renda do contribuinte

Os impostos têm dois papeis principais: financiar a máquina do estado, assegurando direitos e serviços para os cidadãos, e redistribuir a riqueza, promovendo a justiça social. No Brasil, os mais ricos pagam muito menos impostos proporcionais a seu patrimônio e renda, que os mais pobres. E isso precisa ser mudado!

Praticar o Consumo Consciente

Consumo consciente é aquele em que cada escolha é feita pensando no impacto que terá no meio ambiente, na sociedade, na possibilidade de desperdício e até nas suas finanças. E preciso ter uma posição crítica ao consumismo, já que no nosso modelo de civilização, o indivíduo é conduzido a achar que é preciso consumir cada vez mais sem se questionar para quê, dos efeitos de tal prática e condicionado, pela propaganda, a se encontrar na aquisição de mercadorias. E isso, como estamos constatando, não leva a nada de bom.

Defender o Estado Democrático de Direito e a ordem democrática

Defender o Estado Democrático de Direito e a ordem democrática é fundamental para garantir a liberdade, a igualdade e a justiça para todos os cidadãos. Em um Estado Democrático de Direito, as leis são criadas e aplicadas de forma justa e igualitária, garantindo que todos tenham os mesmos direitos e deveres perante a sociedade.
A ordem democrática é essencial para garantir que as decisões tomadas pelo governo reflitam a vontade da maioria da população, enquanto protegem os direitos das minorias. Isso é alcançado através de eleições livres e justas, onde todos têm o direito de votar e serem votados, e através de instituições independentes que garantem o cumprimento das leis e a proteção dos direitos fundamentais.
Além disso, a liberdade de expressão e de imprensa são fundamentais em uma democracia, permitindo que todos tenham voz e possam expressar suas opiniões livremente. Isso garante um debate saudável e uma troca de ideias que pode levar a soluções melhores para os problemas enfrentados pela sociedade.
Em resumo, defender o Estado Democrático de Direito e a ordem democrática é fundamental - principalmente para um Solidarista -para garantir uma sociedade justa, livre e igualitária, onde todos têm voz e seus direitos são protegidos. É importante que todos façamos nossa parte para defender esses valores e lutar por uma sociedade melhor.

Defender a diversidade cultural

Preservar e respeitar a identidade cultural é extremamente importante em um país como o Brasil, que possui uma rica diversidade de culturas e tradições. A identidade cultural de um povo é o que o define e o diferencia dos demais, sendo um elemento fundamental para a construção de sua história e de sua memória coletiva.
Ao preservar e respeitar as diferentes identidades culturais presentes no Brasil, estamos valorizando a diversidade e promovendo a inclusão social. Isso permite que todos tenham a oportunidade de expressar suas tradições e costumes, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Além disso, a preservação da identidade cultural é fundamental para garantir a continuidade das tradições e costumes de um povo. Isso permite que as futuras gerações tenham acesso ao patrimônio cultural de seu país, podendo conhecer e valorizar sua história e suas raízes.
Em resumo, preservar e respeitar a identidade cultural é fundamental para valorizar a diversidade, promover a inclusão social e garantir a continuidade das tradições e costumes de um povo. É importante que todos façamos nossa parte para defender esses valores e lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.

Na Produção

Esquemas alternativos de produção serão cada vez mais necessários diante da crescente automação e do crescente desemprego. Note que todos eles já existem regularmente em nossa sociedade. Basta que os Solidarista os apoiem para fortalece-los.

DIY - Faça você mesmo

DIY é a sigla da expressão em inglês Do It Yourself, que significa “Faça Você Mesmo” na tradução para a língua portuguesa. O DIY pode ser considerado uma “filosofia de vida”, onde os seus participantes optam por se abster de comprar móveis, objetos decorativos e presentes, por exemplo, preferindo, ao invés disso, fabricá-los.
O DIY é importante por várias razões. Primeiro, ele é uma excelente alternativa para a sustentabilidade. Como o DIY é apoiado nos princípios de redução de consumo, reutilização de materiais e reciclagem do que seria descartado (os 3 Rs da sustentabilidade), seu conceito é indispensável para a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais do planeta Terra.
Além disso, o DIY também pode ser uma ferramenta pedagógica valiosa. Como os estudos de pedagogia já vem demonstrando, crianças e adolescentes aprendem muito ao “colocar a mão na massa”. Com uma educação maker, os estudantes têm essa cultura integrada durante todo o processo de aprendizagem, o que potencializa a forma como absorvem e aplicam o conhecimento.
Por fim, o DIY também pode ser financeiramente vantajoso. Ao fazer as coisas por conta própria em vez de comprá-las prontas, é possível economizar dinheiro e ainda ter a satisfação de ter criado algo com as próprias mãos. Além disso, muitas pessoas têm transformado seus hobbies em negócios lucrativos ao vender seus produtos artesanais feitos com técnicas DIY.
Em resumo, o DIY é importante porque promove a sustentabilidade, incentiva o aprendizado prático e pode ser financeiramente vantajoso. É uma filosofia que tem ganhado cada vez mais adeptos em todo o mundo.

Trabalho coletivo e cooperativas

Em construção

Cooperativas de produção

As cooperativas de produção existem no Brasil há muitas décadas e são bastante efetivas, principalmente na produção agropecuária. Os pequenos produtores vendem sua produção para as cooperativas
que, com escala, conseguem beneficiar e comercializar nacionalmente e também exportar. Mas elas podem aglutinar todo o tipo de trabalhadores e produtores, nas mais diferenes áreas.
Existem muitos benefícios em se tornar um cooperado de uma cooperativa. Aqui estão alguns dos principais benefícios:

1. **Adesão voluntária e ilimitada**: A cooperativa não impõe limite para a adesão de cooperados, o que significa que o sistema pode se desenvolver e oferecer resultados cada vez melhores, sem limites específicos para seus integrantes. Além disso, a adesão é completamente livre e voluntária¹.
2. **Paridade entre os associados**: Um sistema de cooperativa tem um pilar muito relevante: a igualdade entre os associados. Isso significa que todos os membros têm a mesma "voz", independentemente da sua posição ou de quanto utilizam os serviços¹.
3. **Divisão do valor arrecadado**: Um sistema de cooperativa não busca o lucro. Na verdade, todo o capital é utilizado apenas para manter as operações, quitar dívidas e fazer com que tudo funcione entre as partes. Por conta disso, é possível aproveitar as sobras. No encerramento de cada exercício, o resultado é dividido por todos¹.
4. **Tratamento especial, versatilidade e ofertas únicas**: O sistema de cooperativa oferece tratamento especial, versatilidade e ofertas únicas, o que atrai cada vez mais pessoas¹.
5. **Propriedade do negócio**: Ao se associar a uma cooperativa, o futuro cooperado passa a ser dono do seu estabelecimento e a ter todos os direitos e deveres dos cooperados mais antigos, com direito a voto na tomada de decisões e a todos os benefícios⁴.

Esses são apenas alguns dos muitos benefícios de se tornar um cooperado de uma cooperativa. É uma ótima oportunidade para aqueles que desejam fazer parte de um sistema que busca beneficiar ao máximo todos os envolvidos e também a sociedade.
Site do SEBRAE explica

Pequenos negócios e produtores locais

As pequenas empresas e os produtores locais desempenham um papel fundamental na economia e na sociedade, gerando empregos, renda e autonomia para as populações mais pobres. Essas empresas e produtores são responsáveis por grande parte da produção de bens e serviços em uma comunidade, contribuindo para o desenvolvimento local e regional.
Ao gerar empregos, as pequenas empresas e os produtores locais oferecem oportunidades de trabalho para a população local, ajudando a reduzir o desemprego e a pobreza. Além disso, ao gerar renda, essas empresas e produtores contribuem para o aumento do poder de compra da população, estimulando o consumo e o crescimento econômico.
A autonomia das populações mais pobres também é beneficiada pelas pequenas empresas e pelos produtores locais. Ao oferecerem oportunidades de trabalho e renda, essas empresas e produtores permitem que as pessoas tenham mais controle sobre suas vidas, podendo tomar decisões sobre seu futuro com mais liberdade.
O apoio solidário às pequenas empresas e aos produtores locais é fundamental para a sua sobrevivência, para a economia e para a sociedade, gerando empregos, renda e autonomia para as populações mais pobres. É importante que todos façamos nossa parte para apoiar essas empresas e produtores, ajudando a construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Produção/Agricultura Familiar

A produção familiar e a agricultura familiar são extremamente importantes para o fornecimento de alimentos para as cidades e para a oferta de produtos para as populações da periferia e das regiões mais afastadas dos centros urbanos. Essas formas de produção são responsáveis por grande parte dos alimentos consumidos nas cidades, garantindo o abastecimento de produtos frescos e saudáveis.
Além disso, a produção familiar e a agricultura familiar são fundamentais para garantir a segurança alimentar das populações mais pobres. Ao fornecerem alimentos a preços acessíveis, essas formas de produção ajudam a combater a fome e a desnutrição, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
A produção familiar e a agricultura familiar também são importantes para o desenvolvimento local e regional. Ao gerarem empregos e renda, essas formas de produção contribuem para o crescimento econômico das regiões onde estão localizadas, ajudando a reduzir as desigualdades sociais.
Leve em consideração que grande parte dos ganhos desses produtos acabam nas mão de intermediários porque eles, por causa dos seu pequeno porte, têm muita dificuldade na comercialização do que produzem. O Solidarista procura adquirir esses produtos diretamente de seus produtores, incentivando essas atividades que, além de necessárias, são fragilizadas pela concorrência com a concorrência dos grandes grupos comerciais.
A Embrapa explica

Nas trocas e transferências

As trocas e transferências de produtos e serviços mediadas por moedas nacionais coloca a todos dentro do sistema de consumo, tendo que ter dinheiro - que, sabemos, está nas mãos de poucos - para poder ser atendido em suas necessidades. Mas não precisa ser assim. Existem alternativas.

Clubes de trocas

Os clubes de trocas são formas de se vivenciar a economia solidária através de grupos comunitários que se reúnem e promovem as trocas diretas de produtos, serviços e saberes entre seus membros. Cada clube se organiza e constrói uma metodologia adequada a sua realidade, definindo, por exemplo, os períodos, lugares de reuniões, formas e os instrumentos para mediar as trocas2.
O mercado de trocas conta com a figura dos “prossumidores”, participantes que são ao mesmo tempo produtores e consumidores.
Um exemplo de clube de trocas é a Rede Pinhão de Clubes de Troca, composta por vários grupos de Curitiba e Região Metropolitana que se reúnem para trocar, produzir e se organizar em torno do trabalho e direitos sociais1. O primeiro Clube de Trocas foi criado em 2001 no bairro Sítio Cercado em Curitiba e hoje o Clube de Trocas Pinhão existe em vários locais da cidade e se espalha para outros municípios do Paraná1.
Para construir um clube de trocas é importante reunir um grupo de pessoas interessadas em participar e definir uma metodologia adequada à realidade do grupo. É possível buscar inspiração em clubes já existentes ou criar uma metodologia própria. O importante é que o clube seja um espaço onde as pessoas possam realizar trocas de forma solidária e justa.
Alguns clubes utilizam a moeda social, que não pode ser vendida nem acumulada

Moedas Sociais

Moedas sociais são moedas complementares ao Real, que circulam em comunidades específicas e têm como objetivo estimular a economia local. Elas são lastreadas à moeda nacional, mas só valem no comércio local, ou seja, a riqueza gerada em uma comunidade é obrigatoriamente reinvestida ali mesmo.
A regulação das moedas sociais no Brasil ainda está em discussão. Atualmente, tramitam em diversas instâncias legislativas propostas de regulação desses instrumentos, que poderão incentivar um constante crescimento da iniciativa ou tolher o seu potencial2.
As moedas sociais vigoram em diversas regiões do Brasil, principalmente em favelas, comunidades quilombolas, aldeias indígenas, assentamentos e vilas de pescadores ou áreas rurais marcadas pela ausência do Estado e pela inexistência de bancos tradicionais1. Alguns exemplos de moedas sociais são a Palma (Fortaleza), o Gostoso (São Miguel do Gostoso), o Maracanã (Maracanaú), a Terra (Vila Velha), a Mumbuca (Maricá) e o Justo (Porto Alegre)1.
Além do Brasil, há comunidades em países como Nova Zelândia, Austrália, Reino Unido, França, Estados Unidos e Alemanha que também têm moedas complementares.
Informe do BC sobre as Moedas Sociais

Preços Justos

A mercadoria é qualquer produto - bem ou serviço – feito para ser comercializado em uma economia de mercado. O preço de cada mercadoria é determinado pela quantia que o comprador paga ao vendedor pela posse da mesma. O ganho de cada agente resulta da diferença entre os preços que paga ao vendedor e os que cobra do comprador. O conceito de “preço justo” é quando a justiça nos preços consiste no montante de renda que eles determinam para cada agente. A justiça almejada está na relativa igualdade de ganhos dos vários agentes que participam do mercado.
Um exemplo de como o preço justo pode ser determinado é apresentado no texto. Suponha que um costureiro produza uma camisa em 10 horas, usando insumos como tecido, linha e botões, cuja produção exigiu 6 horas de trabalho de outros agentes. O preço justo da camisa seria, portanto, equivalente a 16 horas de trabalho. Se a hora de trabalho valesse R$ 5,00, o preço justo da camisa deveria ser de R$ 80,00.
Esse modelo simplificado de determinação de preços justos leva em consideração o tempo de trabalho gasto na produção das mercadorias que são levadas ao mercado para venda. Se cada mercadoria tivesse seu preço determinado dessa maneira, ou seja, pela soma das horas de trabalho direto (final) e indireto (intermediário), cada agente teria uma renda estritamente igual ao número de horas de trabalho que despendeu na produção das mercadorias que vendeu.
Em resumo, o conceito de “preço justo” busca garantir que cada trabalhador ganhe um valor em dinheiro proporcional ao tempo de trabalho gasto na produção das mercadorias que levou ao mercado para vender. Isso promove a justiça e a igualdade entre os agentes que participam do mercado, garantindo que todos tenham uma renda justa pelo seu trabalho.

Preço Justo no Comércio Justo

Mercados Solidários

Os mercados solidários são uma forma de comércio justo e sustentável, onde os consumidores podem comprar diretamente dos produtores e artesãos. Esses mercados oferecem uma alternativa ao comércio tradicional, promovendo relações mais justas entre produtores e consumidores e valorizando a produção local.
Ao comprar diretamente dos produtores e artesãos, os consumidores têm a oportunidade de conhecer a origem dos produtos que estão adquirindo, garantindo que eles sejam produzidos de forma ética e sustentável. Além disso, ao eliminar intermediários, os mercados solidários permitem que os produtores recebam um preço justo por seus produtos, contribuindo para a melhoria de suas condições de vida.
Os mercados solidários também são importantes para promover a economia local e regional. Ao valorizarem a produção local, esses mercados ajudam a gerar empregos e renda nas comunidades onde estão localizados, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.
Em resumo, os mercados solidários são uma forma de comércio justo e sustentável, que valoriza a produção local e promove relações mais justas entre produtores e consumidores. É importante apoiar esses mercados, ajudando a construir uma sociedade mais justa e igualitária.

No Consumo

Nas economias baseadas em consumo, os consumidores têm o poder de escolher o que consumir e de quem consumir o que precisam. Isso pode se tornar uma força política quando a população consciente se coloca contra o consumismo desenfreado e faz escolhas éticas nas suas compra. O Solidarista precisa ser sempre um consumidor coerente!

Cooperativas habitacionais

Em construção

Cooperativas de consumo

As cooperativas de consumo são organizações sem fins lucrativos que unem pessoas interessadas em comprar ou obter determinados produtos e serviços a um preço mais baixo. Elas reúnem pessoas interessadas em comprar um mesmo tipo de produto, que se juntam para fazer compras coletivas a preços menores, com descontos. O principal objetivo dessas cooperativas é atender às necessidades de abastecimento de um grupo, viabilizando a compra em conjunto a um preço mais acessível. A grande preocupação desse segmento é oferecer produtos de qualidade a preços acessíveis, sempre pensando no bem-estar e na realidade dos seus cooperados.
No Brasil, existem mais de 120 cooperativas de consumo, que geram mais de 10 mil empregos. A maioria está relacionada à aquisição de produtos alimentícios e elas são responsáveis por incentivar a agricultura familiar e uma economia mais solidária, por meio da inserção de pequenos produtores no mercado.
Um exemplo de cooperativa de consumo no Brasil é a Coop, uma das maiores cooperativas de consumo da América Latina. Ela surgiu em 1954 na cidade de Santo André em São Paulo e com o passar do tempo foi se expandindo para a região do ABC e, posteriormente, para outras cidades. Após 67 anos de atuação, hoje a Coop conta 31 unidades de supermercados com drogarias distribuídas pela região de São Paulo, 29 drogarias de rua e 20 drogarias anexadas a outras redes de supermercados.
As cooperativas de consumo são uma excelente alternativa para aqueles que desejam economizar na hora de comprar produtos e bens de consumo. Vale a pena entender em detalhes como esse setor cooperativista beneficia as comunidades e fomenta negócios com outras vertentes do cooperativismo.
O que é uma cooperativa de consumo?

Compras éticas

Em construção

Casas coletivas -Co-Housing

Em construção

Comunidades intencionais e ecovilas

Conceito
O conceito de ecovila se funda em três pilares da sustentabilidade: econômico, ambiental e social e foi apresentado em 1991 na Dinamarca a partir de assentamentos humanos identificados em vários países europeus. O elemento comum entre todos eles era o sistema de valores adotado por pequenas comunidades, integradas à natureza e demonstrando que viver de forma simples vale a pena, produzindo pessoas felizes e saudáveis.
Valores
Assim, o que caracteriza as ecovilas é o conjunto de valores seguidos por seus participantes, o que faz cada comunidade única e transforma o estar numa ecovila uma experiência singular, impossível de outras formas. Alguns grupos se unem em torno dos caminhos religiosos e místicos, e se tornam quase monastérios; outros buscam um modo de vida do séc. XVII e outros ainda buscam o desprendimento e tentam a coletivização de todos os bens materiais.. Não há regra mas, para ser uma “comunidade intencional”, tem que haver esta “intenção” em torno de valores, que dão a liga à comunidade.
A diferença
Sem esse conjunto de valores integrando uma cultura, temos apenas um frio e vulgar condomínio igual a tantos com indivíduos solitários trancados em suas habitações. Para que este grupo seja, de fato, libertário, é preciso chegar aos consensos sobre “ o que nos une” com a participação de todos. Quando se chega a isso, novas possibilidades individuais e sociais se realizam.

Alocação excedentes e nas finanças

Quem consegue fazer uma poupança deve ter uma especial atenção em seus investimentos. Colocar seu dinheiro em fundos dos bancões. que cartelizam o mercado financeiro, pode significar estar financiando empresas aéticas, que não preservam o meio ambiente ou fabricas de armas, por exemplo. O Solidarista usa seu poder de investimento para, além de obter rentabilidade, incentivar negócios que se coadunem com seus próprios valores.

Cooperativas de crédito

Em construção

Banco Comunitário

Os Bancos Comunitários são instituições financeiras solidárias que operam em rede e são gerenciadas por associações comunitárias. Eles têm como objetivo gerar trabalho e renda, reorganizando as economias locais com base nos princípios da Economia Solidária. Esses bancos buscam promover o desenvolvimento de áreas de baixa renda, incentivando a criação de redes locais de produção e consumo, apoiando iniciativas populares e solidárias em diversos setores, como pequenos empreendimentos produtivos, prestação de serviços e comercialização.
Algumas das principais características dos Bancos Comunitários incluem:
- A comunidade é responsável por criar e gerenciar o banco;
- O banco opera com duas linhas de crédito: uma em reais e outra em moeda social local;
- As linhas de crédito incentivam a criação de uma rede local de produção e consumo, promovendo o desenvolvimento endógeno do território;
- O banco apoia estratégias de comercialização, como feiras, lojas solidárias e centrais de comercialização;
- O banco atua em áreas com alto grau de exclusão e desigualdade social;
- O público-alvo do banco é composto por pessoas em situação de vulnerabilidade social, especialmente beneficiários de programas sociais governamentais;
- A sustentabilidade financeira do banco é baseada na obtenção de subsídios justificados pela utilidade social de suas práticas.
Estudo do IPEA sobre o tema

Financiamento comunitário

Em construção

Garantia solidária

Em 3 de dezembro de 2019, foi publicada a Lei Complementar nº 169/2019, que autoriza a criação de Sociedades de Garantia Solidária (SGSs). Essas sociedades são formadas por micro e pequenas empresas com o objetivo de atuar como avalistas de empréstimos bancários. A SGS é criada na forma de sociedade por ações e pode ter sócios participantes que vão desde grandes investidores até empresas de pequeno porte.
A garantia fornecida pela SGS é vinculada a uma taxa de remuneração pelo serviço prestado, estabelecida por meio de contrato com cláusulas sobre as obrigações do sócio beneficiário perante a sociedade. A SGS pode exigir contragarantia do sócio.
A Lei Complementar nº 169/2019 também autoriza a criação de Sociedades de Contragarantia, que têm como finalidade oferecer apoio financeiro às operações da SGS. Ambas as sociedades integram o Sistema Financeiro Nacional e, portanto, dependiam de regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Em 1º de junho de 2020, o CMN regulamentou essas sociedades por meio da Resolução nº 4.822¹. De acordo com essa resolução, as Sociedades de Garantia Solidária podem celebrar convênios com apoiadores, inclusive fundos destinados à prestação de garantias, que fornecerão recursos para a sociedade. Além disso, ficou estabelecido que o total de exposições em garantias não pode ser superior a duas vezes o total do capital próprio somado aos recursos dos apoiadores da sociedade. Por fim, o valor total dos recursos dos apoiadores da sociedade não pode ser maior que oito vezes o valor do capital próprio.
Um exemplo prático do funcionamento dessas sociedades pode ser encontrado na Espanha, onde existem as chamadas Sociedades de Garantia Recíproca (SGRs). Essas sociedades têm como objetivo facilitar o acesso ao crédito para pequenas e médias empresas, oferecendo garantias para empréstimos bancários. As SGRs são formadas por empresários que se associam para obter melhores condições de financiamento e têm sido bem-sucedidas em promover o desenvolvimento econômico local.

Câmara analisa o tema

Investimentos de impacto

Em construção

Movimentos solidários que merecem ser apoiados

Esses movimentos são globais e muito fortes mesmo nos países desenvolvidos, mas com acesso planetário. Eles permitem posicionamentos da sociedade civil como um todo, sem as barreiras do capitalismo - ainda que apoiados por grandes empresas - e floresceram junto com a Internet. Os Solidaristas os apoiam pelo se potencial democratizante de recursos, antes restritos.

Uso de medicamentos genéricos

genérico 
Os genéricos são medicamentos que apresentam o mesmo princípio ativo que um medicamento de referência. Ele nada mais é do que a cópia do medicamento, cuja patente deixou de estar em vigor, perdendo assim, a exclusividade e sendo possível a fabricação da versão genérica. Estes fármacos podem substituir os medicamentos de referência, quando prescritos pelo médico, e em geral apresentam-se com custo mais acessível. Desde a implementação da Lei dos Genéricos – 9.787, em 1999, grande parte da população passou a ter acesso aos remédios e dar continuidade a tratamentos medicamentosos tornou-se realidade.
No Brasil, mais de 400 princípios ativos já estão registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). São quase 30 classes terapêuticas que combatem as patologias mais frequentes nos brasileiros e grande parte das doenças crônicas.
Para chegar até a população, o genérico passa por rigorosos padrões de controle de qualidade, como os testes de bioequivalência realizados em seres humanos (verifica se é absorvido na mesma concentração e velocidade que os medicamentos de referência) e equivalência farmacêutica (atesta que a composição do produto é idêntica ao do medicamento que o originou). Graças a estes testes, os medicamentos genéricos são intercambiáveis. Ou seja, por lei, podem substituir os medicamentos de referência indicados nas prescrições médicas. A troca, quando o médico não prescrever diretamente o genérico, pode ser recomendada pelo farmacêutico responsável, nos estabelecimentos de varejo, com absoluta segurança para o consumidor.
Os medicamentos genéricos são amplamente utilizados no mundo todo, são seguros e permitem o acesso das pessoas a tratamentos que seriam inviáveis com remédios "de marca" protegidos por patentes
ANVISA

Voluntariado

Em construção

Financiamento Coletivo

Em construção

Software de Código OpenSource

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O software de código aberto, ou open source, é um software que é disponibilizado gratuitamente para qualquer pessoa acessar, copiar, modificar e redistribuir. Ele é desenvolvido de forma colaborativa e liderado pela comunidade, o que reduz a barreira para a entrada e o custo de construção do software.
Por outro lado, o software de código privado (software proprietário) é desenvolvido internamente por uma empresa comercial. Geralmente, os softwares de código privado não são gratuitos e não podem ser inspecionados, modificados ou redistribuídos.
Por conta da participação das comunidades na melhoria dos códigos, esses aplicativos progridem com grande rapidez.
Para ser considerado open source, o software deve poder ser usado para qualquer propósito sem restrições, incluindo a capacidade de distribuir cópias para outros. O código-fonte também deve estar totalmente disponível para qualquer pessoa que deseje modificá-lo e melhorá-lo. Quaisquer modificações devem ser disponibilizadas para outros usuários também.
É importante notar que open source geralmente é grátis, mas não é o mesmo que freeware. Freeware é um software que não tem custo financeiro direto vinculado à compra, mas que provavelmente não terá nenhuma das liberdades associadas ao software de código aberto.
Além disso, é possível monetizar um projeto de código aberto por meio da venda de serviços adicionais ou complementares, como análises e segurança, que atrairão empresas maiores. Normalmente, esses tipos de negócios também são os principais desenvolvedores dos projetos de código aberto e são responsáveis por manter o foco no resultado e comprometer as alterações de código na base do código principal. No entanto, eles se mantém com os “bônus” oferecidos de formas associadas.
A maior parte dos servidores da Internet funcionam utilizam programas open source graças ao sistema operacional Linux que também é código aberto e gratuito o que faz com que os aplicativos que rodem nesse sistema operacional, também o sejam.
Nosso site, por exemplo, é feito numa plataforma de código aberto muito poderosa e de grande sucesso: o Joomla.
Procure se informar porque existem milhões de aplicações open source que podem substituir os softwares “de marca”, gratuitamente.
Open Source Initiative

Hardware OpenSource

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Open Source Hardware (OSHW) é um termo para artefatos tangíveis — máquinas, dispositivos ou outros objetos físicos — cujo projeto foi disponibilizado ao público de modo que qualquer um pode construir, modificar, distribuir e utilizar estes artefatos. É intenção desta definição auxiliar no desenvolvimento de guias gerais para o desenvolvimento e validação de licenças para Open Source Hardware.
É importante notar que o hardware se diferencia do software no sentido de que recursos físicos devem sempre ser empregados na produção de bens físicos. Desse modo, pessoas ou empresas produzindo itens (“produtos”) sob uma licença OSHW têm uma obrigação de não impor que estes produtos sejam fabricados, vendidos, garantidos, ou sancionados de qualquer modo pelo desenvolvedor original e também de não fazer uso de registros comerciais pertencentes a este desenvolvedor.

Esse movimento terá grande importância num futuro próximo com a popularização das impressoras 3D, das CNC e de outras tecnologias, principalmente para os pequenos negócios para os quais o licenciamento de projetos protegidos pelo Copyright é uma barreira.


Open Source Hardware Association